segunda-feira, 27 de abril de 2009

De amigos e doença

Tenho saudade das relações saudáveis
onde iam todos pela mesma corrente
ou o mundo mudou as pessoas
ou talvez seja eu a doente!


(Jaque de Barros)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Buda peste!







.
.
.
Lá em Minas é uai
e no Sul é tche tche tche
enquanto a gente em São Paulo
tem muito mais o que fazer!

Buda é paz!
Buda é peste!
Buda é terrestre!

Enquanto o tempo passa

enquanto o mundo é cão
o Lula vai fazendo besteira
com pouco dedo na mão!


Buda é paz!
Buda é peste!
Buda é terrestre!

(Jaque de Barros)

Relacionamento aberto

Temos os homens mais atentos
enquanto eles fingem que não!
Se esforçam na indiferença
e a gente finge ter depressão!
(Jaque de Barros)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Palavra

A palavra:
ela suga minha mágoa
absorve as pancadas!

eu insisto em viver!

A palavra:
hoje é minha enxada
minha pá, é minha lavra
tudo que preciso ter!

(Jaque de Barros)

Rock infanto-juvenil-adulto

E para ela tanto faz,
a forma de seguir .
Anda sem mãe nem pai
já sabe o porque de ir.

Enquanto eu fico aqui
prevendo onde vai ser !

Já não tem nenhuma fé
não está mais nem aí
Ela sabe o que quer
e fica a me iludir
falando que eu preciso
mais paciência ter!


Põe o seu all star no pé
a velha calça jeans,
e pensa ser uma mulher
mandar no próprio nariz
Sorrindo vem e me diz
até gosto de você!


(Jaque de Barros)
OBS.: Logo o arquivo em mp3 no blog
E chorou!
Suas lágrimas desceram
nos meus olhos!
Mas secá- las eu não pude!
Tive apenas os soluços!

(Jaque de Barros)

Rei de botequim

Dando um teco no buteco
mando: encham meu caneco!
Lá sou rei! Sim, eu não peço!
Minhas ações? Nunca as meço!
Sem ter culpa, nenhum treco!
(Jaque de Barros)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Eu Hotel


Tava por aí:
atirando pedra em cachorro morto
sem lenço, documento ou dinheiro no bolso
no caminho reto, insistindo em andar torto!

Tive a me seguir:
a solidão montada num desespero
uma descrença agarrada ao desapego
todos bem acomodados no meu peito!


(Jaque de Barros)

Guardados

Que tal se a gente combinasse não mais tentar?
esquecesse-mos do passado,
nos livresse-mos dos guardados
deixasse tudo para lá!

Veja o que fizemos nesses dias
nos machucamos, nos ofendemos
e para que? Vamos me diga!

Findamos aqui nossa história
nos guardados vão tristezas
na memória ficam glórias!



(Jaque de Barros)

Aos chineses

Vocês deveriam vender o tal amor!
Ele viria com botão liga-desliga
(Isso iria facilitar tanto a minha vida)
Ah! e não fujão à regra,
esse também com poucas horas de uso
quebraria!
(Jaque de Barros)

Cena à platéia !

Não é assim,
não foi falado por nós
em momento nenhum,
escutei a minha voz

Tenho tanto pra falar!

Olha pra mim!

Vê se ao menos
discutimos isso a sós
sem platéia, sem ninguém

em volta de nós!
Vamos pra casa
quero a chance de explicar!


Você não sabe
dos meus planos
Você não liga
pra essas coisas
e diz que isso
é um engano
Me atira suas
idéias tolas!

Te digo que
eu sei de muito
meus planos , sim
tem funcionado
aceito que termine tudo
A culpa fica do seu lado!


(Jaque de Barros)
OBS.: Logo o arquivo em MP3 no blog

terça-feira, 21 de abril de 2009

Minha tribo


Minha tribo tá por todo lado :
com negros, índios, cafusos, mulatos
gordos, anêmicos, bulêmicos, magros
dreads, carecas, com rabos ou calvos
Há gays, putas, travestis e beatos
Cantores, poetas, analfabetos, letrados
os ricos, os pobres, ascendentes, quebrados!

Mas nesses dias, a tribo que me importa:
É você!


(Jaque de Barros)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Esperando

Como tudo mudou,
como nada ficou,
eu espero você!
O que mais fazer?

Como o tempo passou,
como não me esperou
O que mais fazer?
Eu espero você!

Como a vida deixou,
como não me tirou
Eu espero você!
O que mais fazer?

(Jaque de Barros)
OBS.: Logo o arquivo em MP3 no blog

OXALÁ



Orixalá quem convocou
todo mundo a reunião
os problemas dos Iorubas
é o assunto em questão!

Oxóssi o primeiro a chegar
não sozinho, com seu bando
deixou de lado, arco e flexas
com Orixála foi já sentando!

Um estrondo forte, se ouve ao longe
entra Xangô com seus trovões
a luz dos raios, lhes é cegante
enche-se a sala de clarões!

E de repente vê-se Ogum
um moço forte, filho herdeiro
que traz no rosto a cor da morte
claro, é ele um grande guerreiro!

O acompanhando, vem logo Oxum
que com o marido, já vai falar
e Xangô tranquilo, lá no seu canto
fica calado a lhe escutar!

Já nessa hora Oxum se cala
Yemanjá entra na sala
todos caminham na sua direção
o filho pródigo, lhe beija a mão!

A reunião continua a desenrolar

esperamos que tudo se resolva logo
Essas são notícias exclusivas de lá
com mais informações, ainda vol
to!
Oxalá!


(Jaque de Barros)

domingo, 19 de abril de 2009

Entre desejo e dor

Cavalgando meu desejo
sem dó lhe enfio as esporas!
Como se fosse uma amazona
tenho feito isso à horas!


Minha líbido acorrentada
a espanco sem penar,
como um escravocrata,

sem ter pressa em parar!
(Jaque de Barros)

De Paulinho e Chico

Ela em nada me é bela
não é a moça da janela
que muito se ouve falar!

Mas se paro um minuto

e Chico ou Paulinho escuto
de novo, volto à amar!

(Jaque de Barros)

Sapos

Por mim deixava tudo como está
Deixava ela para lá,
me deixava por aqui.
Mas meu amigo, eu vou contar
sou um homem condenado
hoje mesmo descobri:
meu nome anda na boca de sapo!

(Jaque de Barros)

sábado, 18 de abril de 2009

Indo...

Todo dia
falo o que sempre calo
quero o que sempre nego
traço muito, não faço!

Toda semana,
de novo, olha eu aqui
fingindo que é carnaval
com a máscara do te esqueci!

Todo mês,
buscando o que não preciso
achando o que não procuro
ganhando o que não é pedido!

Todo ano,
repenso todos os planos
acerto só nos enganos
refaço todas as frases!

(Jaque de Barros)
OBS.: Logo os arquivos em mp3 no blog

sexta-feira, 17 de abril de 2009

¬¬´

Não é de capim
Não é da Azaléia
Não é com cetim
Não é sem flanela
Não é para mim
Não é versos ela
(Jaqu3 de Barros)

Breve II

.
.
Decido não mais amar!
Os poetas me enganaram,
do gosto doce que disseram
na minha boca sinto amargo!

(Jaque de Barros)

Breve I

Não sei mais:

quem sou,
o que quero,
onde vou,
quem espero.

Que isso passe logo meu Deus!
Faça com que passe!

(Jaque de Barros)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Nosso tempo



Me traga o seu relógio
como te passa o tempo?
o meu parece tão rápido
eu sei, o seu é mais lento

Envelheci tanto esse ano
logo que te conheci
lhe entreguei minh´alma
do corpo eu esqueci!

Continua o tempo correndo
claro que vai ao seu gosto
enquanto te acaricia a pele
me abre caminhos no rosto!



(Jaque de Barros)

A volta!

Tenho saudade do gosto
do beijo de boca dormente
de quem acabou de acordar!

O toque, nos meus cabelos
feito com a ponta dos dedos
faziam-me arrepiar!

O sussurrar no ouvido
até pareciam gemidos
me forçavam gargalhar!

Tenho saudade das tardes
nós dois jogados na cama
com o mundo, só a olhar !

Já se passou um ano
ainda te ouço chorando
dizendo que eu iria voltar!

Você de novo acertou!

(Jaque de Barros)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Seu mundo

Fazendo o dia voltar para a noite
sem se preocupar se assim faz chover
pintando estrelas no véu do céu negro
como se os problemas, fosse esquecer!

Erguendo a voz contra o trovão forte
ela vai treinando em falar com a irmã
pegando as frutas através da raiz
comendo banana e sentindo maçã

Assim ela é, isso me comove
nem a natureza consegue prender
sendo mais arisca que bicho do mato
faz do seu mundo o bem querer!

(Jaque de Barros)

domingo, 12 de abril de 2009

Em cima da estrada

E em cima de que, fiz minha estrada?
Quais foram os tombos, pulos, risadas?
Quando foi que tudo começou?
Qual tudo fica, qual tudo passou ?

Quais foram as moças, moços que deixei?
Onde andam as coisas por que eu lutei?
O primeiro passo, o primeiro peão?
O primeiro beijo, a primeira paixão?

Os dias de céu com manto estrelado?
A espora que cortou o primeiro cavalo?
As cartas escritas, as ignoradas?
As flores colhidas, as nunca plantadas?

Anos e anos, na mesma estrada?
Houve mudanças não observadas?
Quando eu fui, quando fiquei?
Quando me trouxe, ou me deixei?

(Jaque de Barros)

Adeus temporário

E falei adeus ao meu irmão
como pode ser possível isso?
Tamanho o amor, que se desprega
me impondo a distância e o suplício!

O vi saindo, já estava longe
e o vê partindo, me fez chorar
Mas me controlo, respiro fundo
pois sei que logo, ele vai voltar!

(Jaque de Barros)

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Te escrevi mais uma coisa,
para que decida aceitar ou não!
Que tenha ainda mais certeza de que te amo,
e me afunde sem penar em decepção!
(Jaque de Barros)

Acessos

Não tenho vergonha nenhuma
em assumir que sinto inveja
de quem hoje te acompanha.

Inveja por ser somente ele
quem tem acesso livre
a sua vida e sua cama!

Assumo sem problemas
os temores que eu sinto
e minhas formas de esquecê-los,
minhas fontes de abrigo.

Sejam elas as que forem
copos, corpos, aventuras
tudo é devido eu saber
que não sou eu quem tu procura!

(Jaque de Barros)

Corrente

Me perco entre os seus
que agora são meus
e logo mais nossos!
.
Sigo sua corrente
como uma demente
bebo em suas águas!

(Jaque de Barros)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Caça


.
Aberta a temporada de caça,
onde não existem regras.
A coisa mais absurda vale,
pode - se até, recorrer à reza!
(Jaque de Barros)
Não Vale A Pena
Composição: J. E P. Garfunkel

" Ficou difícil
Tudo aquilo, nada disso
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível
E depois enxergar

Que é uma pena
Mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema
De tão pequeno
Mas vai e vem e envenena
E me condena ao rancor
De repente, cai o nível
E eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo
Como num disco riscado
O velho texto batido
Dos amantes mal-amados
Dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo
A mesma velha ferida
E é pra não ter recaída
Que não me deixo esquecer
Que é uma pena
Mas você não vale a pena!
"

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Minha insônia insistente

Já é tarde,
que faço eu pra dormir?
Acendo o cigarro, dou-lhe um trago
e nada do sono surgir!

Penso então, em tomar um calmante
mas o da noite passada,

ainda me marca o semblante.
Efeitos colaterais, é o que resta
da pequena pílula ingerida às pressas!

Vou ao fogão, preparo um café,
a tática é contrária, vou me por de pé!
Pego na caneta, bloco de anotação
e escrevo isso que você lê, então!


(Jaque de Barros)

O bando!

A gente procura andar e fazer barulho
botando eletrônico ou até acordeão.
No meio da nuvem preta, que foi feita pelo verde
cantando, improvizando discursos com o dom!

Somos nós unidos, precisos, alegres
na minha bolsa só trago um violão.
Corre menino na rua, saia moça na janela
querem ver nosso bando cantando à regressão!

Saímos de onde estamos, estávamos,estaremos
com a mesma alegria da canção final
onde na letra há a intença presença
da obra mais prima feita num carnaval!

(Jaque de Barros)

Descobri que o problema não está em entregar flores, mas sim no fato de entregar as naturais, as verdadeiras!
Pois segundo o que eles dizem, somente
"As flores de plásticos não morrem!"

terça-feira, 7 de abril de 2009

Solar !

Ao sol
que dá à ela, luz
outros versos
cômpus!

O sol, à ama
assim como eu!
o sol, não à engana
assim como eu!
o sol, lhe acompanha
assim como eu!
o sol, na sua cama
assim como eu!
o sol, à paisana
assim como eu!
o sol, que à chama
assim como eu!

(Jaque de Barros)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ciúme

O ciúme me molesta
entra por onde dar
Pelos olhos, boca aberta
o buraco que encontrar!

Mas ele, é mais um tolo
segue ordens de um senhor
quem manda que me detone
é o dito cujo: amor!

(Jaque de Barros)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Bolinha de gude!

Rola a bolinha,
bolinha de vidro
Vidrado o olho,
olhando rodar

Rodando ela vai,
vai fraca, seguindo
segue um caminho
caminha o menino

O menino sorrindo
sorri até ver
ver a bolinha
em outra bater!

Batendo, essa rola
rolando a seguir
seguindo pra logo
no buraco sumir!


(Jaque de Barros)

Gosto muito de você leãozinho!

Bato nas cordas do violão
vem um som, assim assim
mais parece, dim-dim-dom
isso não agrada a mim!

Tento de novo bater
incremento: dam-dam-dê
claro que, não fica bom
nem mesmo com iê-iê-iê!

Então, pego na revista
vejo o primeiro versinho
acho engraçada a música
que fala de um leãozinho!

Ah!
Como eu gosto de Caetano!

(Jaque de Barros)

Navio

No navio que vai e vem
com as ondas que agitam
ele pensa, e anseia
logo passa, com a brisa!

Chega pertinho da proa
olha o mar; como está lindo!
Percebe uma gaivota que voa
deseja também, ser passarinho

Assim sendo voaria
sem rumo, rota, destino
apenas seria o vento
a traçar os seus caminhos


(Jaque de Barros)

terça-feira, 31 de março de 2009

Cores!



Eu via o que ninguém via
as cores do mundo em você!
E tinha o que ninguém tinha
disposição em te entender!


Sabia o que ninguém sabia
e isso começou doer
Vinha quando me pedia
vivia só para você!

Por isso, agora não me lembro
quando deixou de ser assim
Hoje, estou bem comigo mesma
enxergo o colorido em mim!

(Jaque de Barros)

segunda-feira, 30 de março de 2009

Respiração

E para onde foi o silêncio?
Todos gritam!
Falam, falam, nada dizem
Não se ouvem, e se atingem

Onde eles guardam o silêncio?
Em suas bocas só há babas
que envolvem suas línguas
Gritam, gritam, falam, falam!

Não conhecem o silêncio.
Me abalo!
como podem? Falam, falam
Eu não posso! Também grito!

Calam-se tórpes, estúpidos
não percebem o que fazem?
Falam, falam, e são surdos?
Saiam todos, fiquem os mudos!
(Jaque de Barros)
Ando cansada de amar
isso a tempos, percebi
pois sou só eu, a me doar
nada recebo. Desisti!

sexta-feira, 27 de março de 2009

!

Não desconto na bebida,
os meus diários dessabores.
Nem mesmo a menor ferida,
por amores anteriores!

E assim, eu levo a vida,
inventando novos sons,
pensando outras saídas
descontando, no meu dom!

Ilusão do tempo



Eu passo o dia inteiro
em um minuto!
E amo o ano todo
num segundo!

Vida só de instantes
e a juventude?
em vento uivante!

Os relógios dessa casa
ainda insistem
não percebem que ignoro
seus palpites!

E o tic-tac, tic-tac...
Vai seguindo
como meus passos
nesse breve caminho!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Eu queria ser você
e me diz o que fazer?
me faria um narciso
todo o tempo a me ver!

terça-feira, 24 de março de 2009

Descoberta!

Pensei, em te fazer uma canção!
Mas que depressa tirei o pó do violão
ajeitei-o em meu colo.
Daí o susto, não tenho dom!

Pensei em te fazer uma poesia,
peguei papel, a pena molhei na tinta
Aí tracei um "A", "A" de amar,
e descobri, não sei rimar!

Pensei então, te retratar!
Comprei pincéis, brancos papéis

e fui te ver, e ao chegar
achei as rimas, nesse olhar!
Sou poeta!

Exatidão das horas!

Me perco na exatidão das horas!
Em palavras e menções a mim mesmo
Solitário, moribundo, eu padeço.
E como é triste o padecer!
Observo o sol que está lá fora!

E ele vai! Aqui, eu fico!
As palavras também continuam,
e me inundam, me entorpecem
me alucinam!
Quando percebo, a aurora.

Então respiro. Profundamente!
Me faço um gigante!
Levando, sacudo resquícios de frases
que restaram em minha roupa
Sem mais delongas, as deixo a esmo!
Saio!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Descrença!

Ando descrente quanto aos homens!
Quanto as moças, as crianças e mulheres!
Quanto aos servos, proletários e os donos!
Quanto a mim, quanto a você e os que vierem!
(Jaque de Barros)

Rumo à vitória!

Qual é o jogo agora?
por favor, me diga
deixe que eu me arme
e ganhe só uma partida!

E quem sabe assim,
com um minuto de glória
tenha forças para seguir,
forte, rumo à vitória!

(Jaque de Barros)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Poema da repetição!

E desses dias medonhos,
que me restou, foi esperar
Que passe logo, mês, e ano
aqui sentado, a esperar!

E eu, espero!
Que algo chegue,
não sei o que
nem o porque
Aqui eu fico
só desejando,
e esperando.
Que mais fazer?

Como se um dia,
tivesse visto, até vivido
sei lá, meu Deus!
Ando confuso, só esperando
olha o esperar, querendo vez!

E desses dias, de angústia e dor
o que me resta? morrer de amor?
Isso não sei, somente espero,
cabe dizer, que muito quero!

Mas o que é?
E quanto falta?
Será que deixam
na minha porta?
só mais um dia?
Talvez um mês?
Vivo esperando (mais uma vez!)

(Jaque de Barros)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Me mudar, seria uma pena,
muito perderia o mundo
em descobrir o real amar
registrado em um poema!

(Jaqueline F. de Barros)

Vagas

Agora que foi embora,
há vagas para o comercial
onde pago altos salários,
e não há troca sentimental..
.
Vagas para:
.
Lavrador, bombeiro, prostituta
Estudante, professor, enfermeiro
Ator, empresário, vagabunda
Pedreiro, cantor e cangaceiro!
.
Olha só, o poder do meu dinheiro,
achou que só você eu compraria?
Nunca peça de volta o emprego,
estou remanejando a companhia:
.
Escritor, motoboy, cachaceiro
Coveiro, stripper, bailarina
Modelo, faxineira, engenheiro
Qualquer um que tenha preço,
nessa vida!

(Jaque de Barros)

segunda-feira, 16 de março de 2009

O garoto!

O garoto, não é isso é aquilo!
O garoto, não está aqui para serví-lo!
O garoto, não quer saber do mundo!
O garoto, é cego, surdo, mudo!
.
O garoto, não quer opinião!
O garoto, não entra em discussão!
O garoto, não quer ouvir falar,
de problemas, com água, terra, ar!
.
O garoto, não anda de busão!
O garoto, não sai da contra-mão!
O garoto, não quer mesmo saber!
O garoto, não quer te conhecer!
.
E se insistir na história,
O garoto, vira as costas
e vai embora!

(Jaque de Barros)

Todo dia carnaval!

O que mais esperam as musas?
Mulheres que despertam amor
Mais poetas jogados,
entre sonetos, canções e a dor?.

Quem dera se eu tivesse
quem me amasse assim,
que entregasse sua alma
vivesse em função, de mim!
.
Cantaria e dançaria,
fosse em campos, ou quintais
Todo dia a alegria,
e não só nos carnavais!

(Jaque de Barros)

domingo, 15 de março de 2009

Como posso eu?

Saudade do que não tive!
como pode ser?
Sentir o calor do corpo,
como posso eu?
Sorrir, ao pensar num rosto,
se não posso ver,
Um arrepio, no pescoço,
como pode ser?
O toque, logo no dorso,
como posso eu?
Sentir do beijo, o gosto,
se não posso ter!

(Jaque de Barros)

Eu não vou mendigar o amor,
só vou me preocupar em amar!
Vestir-me com capa humilde,
Doar e não esperar!

JAH!


Jah, vive!
Como já disse o poeta,
basta que queira vê-lo
ele está sempre por perto!

Jah, vive!
Não o evite mulher,
Por que ele não se impõe
só o verá se quiser

Jah, vive!
Eu sou o seu herdeiro
ele me caricia,
passa-me a mão,
nos cabelos!

Jah, vive!
Disso nunca duvidei
porque em dias de caos
na sua mão eu segurei!
(Jaque de Barros)


Como faço para dizer-lhe
o que passei nesses dias?
No quanto eu quis desistir
e quando ao tentar, eu sofria!

E se eu citasse os poetas,
será que entenderia?
Talvez se fizesse um soneto,
como Vinicius faria!

Mas se continuasse latente
a sua ignorância inocente
o meu amor, findaria
sou um poeta descrente!

Entretanto, como é possível?
Poetas vivem de amor,
mesmo que não recebam
e isso lhes traga a dor!

Jaque de Barros

Palavras



As palavras me sugam
tiram de mim o melhor
na busca de vida própria
tem me deixado o pó!

Um espetáculo triste
na minha cabeça, um circo
Assim que elas escapam,
na mesma só fica o lixo!

Jaque de Barros

sábado, 14 de março de 2009

Em dias de chuva - morro!
Em dias de sol - sou tolo!
Em dias escuros - grito!
Em dias claros - piro!
Se houver rosa - me acabo!
E se não houver - desabo!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Aprendiz de poeta!

Como é triste ser poeta
querer explicar com palavras
o que há muito a boca cala
o que há muito me é fadado

O amor já condenado
lá nas selas do sentir
com o silêncio de guarda
e seus olhos a seguir!

Jaque de Barros

Redenção!

Como pôde tudo mudar
em menos de duas semanas.
eu não recordo o olhar,
da voz não há lembranças!

Já havia passado por mim
e eu sequer me atentei
se já trocamos olhares,
isso realmente não sei!

Amigos há em comum
lembranças do mesmo lugar
também foi comum a nós
lá não poder ficar!

Isso é o rodar do mundo,
alguém me disse, assim:
"Jaque fique tranquila,
para a surpresa não há fim!"
Jaque de Barros





Ao amigo Tato!


Poeta, que faço eu?
me mostra poeta, a luz
que corta esse céu azul
o manto, como escreveu!

Poeta, mostre um caminho
diga-me como poderei,
seguir como tu, sozinho
fazer-me do nada, rei!

Poeta, quais as estradas?
montanhas que escalou?
as camas em que deitou?
mulheres que abraçou?

Poeta, e as palavras certas?
diz, para quem deixá-las?
será melhor eu também,
apenas ao vento herdá-las?


Jaque de Barros

quinta-feira, 12 de março de 2009


É preciso que eu mude
não me apaixone todo dia
de corpo, alma, sangue
para conseguir levar a vida!

Que nada espere de muitos,
e não deixe que esperem de mim
acho que só dessa maneira
essa angústia vai ter fim!

Jaque de Barros

quarta-feira, 11 de março de 2009


Brincando de roda com ela.
Não sei como aguentam,
as finas canelas

Faz bagunça no meu coração
com o vento da saia
que chega no chão

A sandália de couro, é velha
mas casa em seus pés
estão sujos de terra

Reparei agora nas mãos
usa um anel de coco
que me lembra carvão.

E aquela flor no cabelo?
é de um colorido,
até sinto o cheiro

Só espero o reggae acabar
para tirá-la daqui,
e fumacear!
Jaque de Barros

terça-feira, 10 de março de 2009

Políticos!


Politizaram demais nossos políticos,
com seus ternos bem passados
e discursos bem polidos!

quantas cestas entregar?
quantas esperanças plantar?
quantas crianças beijar?

Jaque de Barros



Brincando de roda com ela,
bonecas por todo o chão.
Logo começa a amarela,
e ela vai ganhar,
não há discussão!
A vaca pulou a janela
junto com ursinho pimpão
ao fundo uma voz singela
é de novo o filme
do rei leão!
eu não ligo,
a casa é dela
assim como o meu coração
sapateia, grita, se rebela
se nego um bichinho
de estimação
Ela é minha, é parte de mim,
não há nada que fará mudar
esse amor , é tão forte assim
e traz de novo a infância
pra com ela brincar!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Mudança de rumo

E se eu mudasse de idéia?
Virasse o mastro com força,
erguesse minha cabeça,
sem procurar qualquer rumo
nem mesmo traçar uma rota
sem bussola, mapa e prumo.

Assim achasse um lugar
com muitas caiçaras nuas
gritando a me instigar
pedindo aquilo que é gênero
querendo se envenenar

E as forças do acaso
me carregasse para longe
por caminhos muito turvos
que se perderam do horizonte!

Jaque de Barros

Quero te contar


O que faltou te contar?
Dos passos que dei até hoje,

desde a primeira carícia
até as damas das noites

O que faltou te contar?
Coisas da semana passada
desde as caminhadas que fiz
aos temperos das saladas

O que faltou te contar?
O dia que tive ontem
desde o nó da gravata
até o cansaço ofegante

O que faltou te contar?

Da minha falta de sorte
desde o despertar desses dias
até o chegar da morte!

Jaque de Barros

domingo, 1 de março de 2009

A explicação!

O que me mata é a vontade,
vontade te toda hora te ver,
ver, se agora me ama,
ama, meu jeito de ser.

Ser mais direta , impossível
Impossível tentar te explicar
Explicar, eu tenho tentado
tentado provar, te amar!

Amar é o que todos te dizem
Dizem para lhe enganar
enganar a figura inocente
inocente? Me pego a pensar

Pensar em tudo que faz,
faz e tem feito esses dias,
dias que me são vazios
vazios sem sua companhia!

Jaque de Barro´s

confusa!


Não fiquei dentro do planejado
deveria evitar seu olhar
sabia ser profundo o bastante
para fazer minha alma afogar

E tudo está tão confuso
isso tenho tentado explicar
mas logo me vem o medo
ao pensar que não vá aceitar

Eu não tenho contado os segredos
aqueles que estão bem ocultos,
tão distantes para que eu mesma
não os ache quando preciso

Percebi que percebe isso de tudo,
tenho visto você me evitar
Mas te digo, que não é preciso
agora o plano, é não te amar!


Jaque de Barro´s

Cá pra nós!

Naquela noite, só te olhava
e você? o que fazia?
vi, que não me ignorava
penso: era ironia!

Quando resolvi falar
você, sequer me olhou
só queria escutar:
o sonho não acabou!

Sei, é brega tudo isso
mas também já não importa,
pois não tenho compromissos
não há quem me feche a porta!

Jaque de Barro´s

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Aqui jaz



Rota cinco,
na quinta avenida
um grande descuido
lhe abre ferida

Sapato furado
passos agitados
e isso atrapalha
a respiração

Derrama o choro
com mesma aflição
um carro passando
faz tremer o chão

Olha em volta
temendo ser visto
alívio ao ver
que gente não há

E vê o reflexo
no que saca do bolso
fica mais assustado
ao perceber seu rosto

Pensa em correr
fugir sem ter onde
mas logo se lembra
do que ali o trouxe

Então continua,
pisando mais leve
como se estivesse
sobre um azul céu

Assim, abre a porta
ainda emperrada
logo chega a sombra
de quem tanto amava

Percebe que treme
sentindo o medo
passar pelos dedos,
e dispara o brinquedo

No chão, logo o rio
vermelho de sangue
Ali, jaz a história
de dois jovens amantes

Jaque de Barro´s

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O bêbado na valsa!


Vejo ele toda noite,
nas mãos, o terno e a cachaça
desce a rua cambaleando
sozinho, no sentido da praça

Parece até uma valsa
e que, não sabe dançar
porque vem trançando as pernas
num balanço, lá e cá

Sigo -o com o olhar
sei onde termina a dança
é no finalzinho da rua
único bar, na vizinhança

Jaque de Barro´s

Na estação



Nunca fui bom para falar de mim,
percebo hoje, o porquê de ser assim
há correntes invisíveis nos meus pés
elas fazem,que eu não possa te seguir

Não pense, que invento tudo isso
evitando assumir todos os riscos
Saiba, tenho sofrido esses dias,
sangro a cada frase sua de ironia

Juro, me esforcei para conseguir
por isso, a insistência nesse plano
Só temo que amanhã você acredite
que a vida que tivemos foi um engano

Eu sei, é inevitável sua partida
pois comigo projetou uma nova vida
acho justo, que tu queira começar
mesmo eu, não assumindo meu lugar

Por ser covarde, seguro agora essa caneta
minhas lágrimas que marcam toda a seda
não poderiam jamais lavar sua humilhação
por eu tê-la deixado, esperando na estação

Eu quero ir!
Mas, não posso.
Eu quero ir!
Não consigo.
Eu quero ir!
Há correntes.
Eu quero ir!
Meu martírio



Jaque de Barro´s

domingo, 15 de fevereiro de 2009

À Lurdes!

Lurdes, me fala
sei tem faltado grana
faça uma lista de coisas
te faço uma compra bacana

Pode trazer as crianças
e deixo que me chamem de pai
eu não me importo com isso
me sinto só, quando se vai

Lurdes, não se preocupe
com nada, do que andam dizendo
é maldade dessa gente
que cultiva ódio e veneno

Prometo mudar sua vida
pode abandonar tudo
agora é minha rainha
governará o meu mundo!

Jaque de Barro´s

Lágrimas nos olhos
abraços apertados
cócegas nos corpos
lábios mais molhados

Escuro permanente
gemidos aos ouvidos
cabelos emaranhados
mais gritos proíbidos

Suor que vem ao chão
tremor chega às mãos
peito aberto ao espaço
eis o mais feliz cansaço

Jaque de Barro´s

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ou seja: cerveja!



Nada anormal,
lá embaixo, ainda carros
na tv, ainda tolos
aqui em cima, ainda choro
quem procuro? um consolo!

Nada anormal,
os mendigos, ainda dormem
o burguês, ainda consome
aqui em cima, as mesmas lágrimas
quem derrama? o mesmo homem!

Nada anormal,
serenatas, ainda cantam
primavera, ainda chega
aqui em cima, um copo cheio
quem me ajuda? a cerveja!


Jaque de Barro´s

Tanto faz!

Escutando suas desculpas sem sentido
só espero o momento crucial,
para jogar minhas verdades fora
e as lembranças, os presentes de natal

Por muito tempo, arrastei nossa história
fui adiando, o que já não dava mais
agora vejo, esse foi meu outro engano
estou indo embora,eis meu adeus,
pois tanto faz!

Jaque de Barro´s

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Nada

Estão todos perdidos,
no caos do dia profundo
correndo pros lados aflitos
quem sabe mudem o mundo

Não há o que esperar
ninguém espera ninguém
há os que ainda se enganam
e vivem pensando em porém
E meus olhos vendo isso?
será que vou ficar bem?
não tenho respostas à nada
também não penso em ninguém

Jaque de Barro´s






quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Cada vez que brigamos...

Cada vez que brigamos,
me desfaço,
me torturo,
nada aturo,
não me acho!

Cada vez que brigamos,

me odeio,
me alardeio,
nada anseio,
sem ser tu!

Cada vez que brigamos,
me engano,
me sangro,
nada ajuda, e
mais te amo!

Jaque de Barro´s

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O roteiro de sempre

havia me prometido
nunca seria assim
eu não sofreria de novo
que era o melhor pra mim

eu confiei em você
te fiz o meu senhor
e olha como me paga
com mais mentiras e dor

já deveria saber
garotos são mesmo tolos
nunca mudam o roteiro
insistem no mesmo jogo

nessa não caio mais
vou tomar uma medida
agora, somente eu
serei o centro da minha vida!

Jaque de Barro´s

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

E de novo: a loucura

Tenho medo da loucura
Isso devo confessar
Basta que me sinta em apuros
Que ela começa a aflorar

E acho loucura falar sobre isso
É minha estranha obsessão
Como se ainda segurasse o revólver
E me visse sangrando no chão

Brindemos os que não pensam nisso.
Aliás, assim são meus amigos.
Por isso os acho tão chatos
Mas ainda me fazem mais vivo

Comecei falando em loucura
E pareceu ter saído do foco
Mas se ler com bastante atenção
Verá que esse foi meu propósito!




Jaque de Barro´s

Saudade


Desde que foi embora
Minha alma não mais sinto
Sou mais um tolo perdido
O apartamento, meu labirinto.

Só me diz, que horas vem?
Preciso do mim de volta
O que ficou está jogado
Estendido diante da porta

Jaque de Barro´s

Erro

Assim eu parti as pressas
Tentava evitar seus olhos
Espero que não me peça
Que te conte os pormenores

Depois daquele meu erro
Tive medo que não me aceitasse
Confesso, que novamente;
Não passei de um tolo, covarde.

E isso nada resolveu,
Minha vida ficou estranha
Sem ela não há um eu
Foi uma burrice tamanha

E se ela me esquecer?
Por que me pergunta isso?
Não poderei me queixar
Só vou caminhar ao abismo

Jaque de Barro´s

sábado, 6 de dezembro de 2008

sem sugestões

Séria ei de ficar.
nada vou sugerir
não quero lhe chatear,
e sei, não vou conseguir.

E mesmo que mais eu sofra,
mesmo que hora eu sangre
não quero que ele desista
e mande que eu me dane!

Jaque de Barro´s

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Rainha da ralé

e o homem me pergunta:
em quem você tem amor?
a dona dos meus bacuris,
respondo logo, ao senhor

ela, meu refúgio
quando cansado, chego
ela, ouvido amigo
quando alegre, me vejo

minha sina, minha vida, meu enredo
que pra ninguém seja segredo,
a força do nosso amor
por mais que hajam problemas,
nada com ela é dor

rainha da minha ralé!
as vezes me acho um covarde
não importa o quanto me esforce,
eu deixo que as coisas lhe falte

mas tristeza não vejo em seus olhos
também não vejo rancor
apenas os sinais do tempo
e da força do nosso amor

minha sina, minha vida, meu enredo
que pra ninguém seja segredo
a força do nosso amor
por mais que hajam problemas,
nada com ela é dor





Jaque de Barro´s

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Esperança pro morro



Enquanto desce o mesmo morro
de quando ainda era criança
coisas tristes vem na cabeça
um turbilhão de lembranças

ele organiza as idéias
e decide que deve mudar!
e os homens do pé do morro,
o segue, com um desconfiado olhar

meu menino, confuso, mulato
deixa eu te dar um conselho,
existe esperança pro morro,
basta que olhe no espelho

que seria dele agora,
sem dona Rosa, Tião, e Maria?
que apesar de todo drama
estão no samba todo dia

mas logo, vai perceber
nada mais pode fazer
a história do seu povo
vai pra sempre te prender!



Jaque de Barro´s

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O nada me interessa

Ainda imersa na poeira que a última discussão levantou
atormentada, confusa, irada!
não pensei que para você eu fosse nada.
Mas o nada agora também me interessa

Coloquei hora para o fim dessa doença.
E aquele sonho de amor, não mais é crença
De momento vou caminhar para além daqueles vales
onde sei, não há ninguém,
onde não existão olhares!

Jaque de Barro´s

Definitivamente: LOUCURA !

Hoje, resolvi falar com quem em mim habita.
Isso! É você mesmo,
O que pensa estar fazendo?
Vive me surpreendendo.

Aparece quando menos espero,
E tem abusado ultimamente.
Irrita-me cada dia mais,
Não importa o quanto eu tente

Não sei bem onde você está,
Às vezes te sinto no estômago
E isso é um tanto esquisito
Muito esta incomodando

É essa náusea que não cessa
Acho que espera que eu peça
Peça para que vá embora
E te tire de mim às pressas

Você quer conhecer o mundo?
E resolveu me abandonar?
Sinto muito, caro amigo
Que com você, fui me acostumar.

Arrancar-te de mim é impossível
Acho até, que seria um perigo!
Para mim, e para você,
Sem mim, o que pensa fazer?
Esse infinito em que habita
Vai pra sempre te prender.


Jaque de Barro´s

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

?

e ai?
que acontece?
como me explica?
se me conhece!

estou com medo,
que mais eu desça
e lá embaixo
mais enlouqueça

a explicação?
mostre onde está!
é a esperança,
que vim buscar.

Jaque de Barro´s