terça-feira, 24 de março de 2009

Exatidão das horas!

Me perco na exatidão das horas!
Em palavras e menções a mim mesmo
Solitário, moribundo, eu padeço.
E como é triste o padecer!
Observo o sol que está lá fora!

E ele vai! Aqui, eu fico!
As palavras também continuam,
e me inundam, me entorpecem
me alucinam!
Quando percebo, a aurora.

Então respiro. Profundamente!
Me faço um gigante!
Levando, sacudo resquícios de frases
que restaram em minha roupa
Sem mais delongas, as deixo a esmo!
Saio!