sexta-feira, 20 de março de 2009

Poema da repetição!

E desses dias medonhos,
que me restou, foi esperar
Que passe logo, mês, e ano
aqui sentado, a esperar!

E eu, espero!
Que algo chegue,
não sei o que
nem o porque
Aqui eu fico
só desejando,
e esperando.
Que mais fazer?

Como se um dia,
tivesse visto, até vivido
sei lá, meu Deus!
Ando confuso, só esperando
olha o esperar, querendo vez!

E desses dias, de angústia e dor
o que me resta? morrer de amor?
Isso não sei, somente espero,
cabe dizer, que muito quero!

Mas o que é?
E quanto falta?
Será que deixam
na minha porta?
só mais um dia?
Talvez um mês?
Vivo esperando (mais uma vez!)

(Jaque de Barros)