(Jaque de Barros)
segunda-feira, 27 de abril de 2009
De amigos e doença
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Relacionamento aberto
enquanto eles fingem que não!
e a gente finge ter depressão!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Palavra
ela suga minha mágoa
absorve as pancadas!
eu insisto em viver!
A palavra:
hoje é minha enxada
minha pá, é minha lavra
tudo que preciso ter!
Rock infanto-juvenil-adulto
a forma de seguir .
Anda sem mãe nem pai
já sabe o porque de ir.
Enquanto eu fico aqui
prevendo onde vai ser !
Já não tem nenhuma fé
não está mais nem aí
Ela sabe o que quer
e fica a me iludir
falando que eu preciso
mais paciência ter!
Põe o seu all star no pé
a velha calça jeans,
e pensa ser uma mulher
mandar no próprio nariz
Sorrindo vem e me diz
até gosto de você!
Rei de botequim
mando: encham meu caneco!
Lá sou rei! Sim, eu não peço!
Minhas ações? Nunca as meço!
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Eu Hotel
Guardados
esquecesse-mos do passado,
nos livresse-mos dos guardados
deixasse tudo para lá!
Veja o que fizemos nesses dias
nos machucamos, nos ofendemos
e para que? Vamos me diga!
Findamos aqui nossa história
nos guardados vão tristezas
na memória ficam glórias!
Aos chineses
Ele viria com botão liga-desliga
(Isso iria facilitar tanto a minha vida)
esse também com poucas horas de uso
quebraria!
Cena à platéia !
não foi falado por nós
em momento nenhum,
escutei a minha voz
Tenho tanto pra falar!
Olha pra mim!
Vê se ao menos
discutimos isso a sós
sem platéia, sem ninguém
em volta de nós!
Vamos pra casa
quero a chance de explicar!
Você não sabe
dos meus planos
Você não liga
pra essas coisas
e diz que isso
é um engano
Me atira suas
idéias tolas!
Te digo que
eu sei de muito
meus planos , sim
tem funcionado
aceito que termine tudo
A culpa fica do seu lado!
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terça-feira, 21 de abril de 2009
Minha tribo

com negros, índios, cafusos, mulatos
gordos, anêmicos, bulêmicos, magros
dreads, carecas, com rabos ou calvos
Há gays, putas, travestis e beatos
Cantores, poetas, analfabetos, letrados
os ricos, os pobres, ascendentes, quebrados!
Mas nesses dias, a tribo que me importa:
É você!
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Esperando
Como tudo mudou,
como nada ficou,
eu espero você!
O que mais fazer?
Como o tempo passou,
como não me esperou
O que mais fazer?
Eu espero você!
Como a vida deixou,
como não me tirou
Eu espero você!
O que mais fazer?
(Jaque de Barros)
OBS.: Logo o arquivo em MP3 no blog
OXALÁ

todo mundo a reunião
os problemas dos Iorubas
é o assunto em questão!
Oxóssi o primeiro a chegar
não sozinho, com seu bando
deixou de lado, arco e flexas
com Orixála foi já sentando!
Um estrondo forte, se ouve ao longe
entra Xangô com seus trovões
a luz dos raios, lhes é cegante
enche-se a sala de clarões!
E de repente vê-se Ogum
um moço forte, filho herdeiro
que traz no rosto a cor da morte
claro, é ele um grande guerreiro!
O acompanhando, vem logo Oxum
que com o marido, já vai falar
e Xangô tranquilo, lá no seu canto
fica calado a lhe escutar!
Já nessa hora Oxum se cala
Yemanjá entra na sala
todos caminham na sua direção
o filho pródigo, lhe beija a mão!
A reunião continua a desenrolar
esperamos que tudo se resolva logo
Essas são notícias exclusivas de lá
com mais informações, ainda volto!
Oxalá!
domingo, 19 de abril de 2009
Entre desejo e dor
sem dó lhe enfio as esporas!
Como se fosse uma amazona
tenho feito isso à horas!
Minha líbido acorrentada
a espanco sem penar,
como um escravocrata,
sem ter pressa em parar!
De Paulinho e Chico
não é a moça da janela
que muito se ouve falar!
Mas se paro um minuto
e Chico ou Paulinho escuto
de novo, volto à amar!
Sapos
Por mim deixava tudo como está
Deixava ela para lá,
me deixava por aqui.
Mas meu amigo, eu vou contar
sou um homem condenado
hoje mesmo descobri:
meu nome anda na boca de sapo!
(Jaque de Barros)
sábado, 18 de abril de 2009
Indo...
Todo dia
falo o que sempre calo
quero o que sempre nego
traço muito, não faço!
Toda semana,
de novo, olha eu aqui
fingindo que é carnaval
com a máscara do te esqueci!
Todo mês,
buscando o que não preciso
achando o que não procuro
ganhando o que não é pedido!
Todo ano,
repenso todos os planos
acerto só nos enganos
refaço todas as frases!
(Jaque de Barros)
OBS.: Logo os arquivos em mp3 no blog
sexta-feira, 17 de abril de 2009
¬¬´
Breve II
(Jaque de Barros)
Breve I
quem sou,
o que quero,
onde vou,
quem espero.
Que isso passe logo meu Deus!
Faça com que passe!
(Jaque de Barros)
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Nosso tempo

Me traga o seu relógio
como te passa o tempo?
o meu parece tão rápido
eu sei, o seu é mais lento
Envelheci tanto esse ano
logo que te conheci
lhe entreguei minh´alma
do corpo eu esqueci!
Continua o tempo correndo
claro que vai ao seu gosto
enquanto te acaricia a pele
me abre caminhos no rosto!
(Jaque de Barros)
A volta!
do beijo de boca dormente
de quem acabou de acordar!
O toque, nos meus cabelos
feito com a ponta dos dedos
faziam-me arrepiar!
O sussurrar no ouvido
até pareciam gemidos
me forçavam gargalhar!
Tenho saudade das tardes
nós dois jogados na cama
com o mundo, só a olhar !
Já se passou um ano
ainda te ouço chorando
dizendo que eu iria voltar!
Você de novo acertou!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Seu mundo
sem se preocupar se assim faz chover
pintando estrelas no véu do céu negro
como se os problemas, fosse esquecer!
Erguendo a voz contra o trovão forte
ela vai treinando em falar com a irmã
pegando as frutas através da raiz
comendo banana e sentindo maçã
Assim ela é, isso me comove
nem a natureza consegue prender
sendo mais arisca que bicho do mato
faz do seu mundo o bem querer!
(Jaque de Barros)
domingo, 12 de abril de 2009
Em cima da estrada
Quais foram os tombos, pulos, risadas?
Quando foi que tudo começou?
Qual tudo fica, qual tudo passou ?
Quais foram as moças, moços que deixei?
Onde andam as coisas por que eu lutei?
O primeiro passo, o primeiro peão?
O primeiro beijo, a primeira paixão?
Os dias de céu com manto estrelado?
A espora que cortou o primeiro cavalo?
As cartas escritas, as ignoradas?
As flores colhidas, as nunca plantadas?
Anos e anos, na mesma estrada?
Houve mudanças não observadas?
Quando eu fui, quando fiquei?
Quando me trouxe, ou me deixei?
(Jaque de Barros)
Adeus temporário
como pode ser possível isso?
Tamanho o amor, que se desprega
me impondo a distância e o suplício!
O vi saindo, já estava longe
e o vê partindo, me fez chorar
Mas me controlo, respiro fundo
(Jaque de Barros)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Acessos
em assumir que sinto inveja
de quem hoje te acompanha.
Inveja por ser somente ele
quem tem acesso livre
a sua vida e sua cama!
Assumo sem problemas
os temores que eu sinto
e minhas formas de esquecê-los,
minhas fontes de abrigo.
Sejam elas as que forem
copos, corpos, aventuras
tudo é devido eu saber
que não sou eu quem tu procura!
(Jaque de Barros)
Corrente
(Jaque de Barros)
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Caça
" Ficou difícil
Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível
E depois enxergar
Que é uma pena
Mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema
De tão pequeno
Mas vai e vem e envenena
E me condena ao rancor
De repente, cai o nível
E eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo
Como num disco riscado
O velho texto batido
Dos amantes mal-amados
Dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo
A mesma velha ferida
E é pra não ter recaída
Que não me deixo esquecer
Que é uma pena
Mas você não vale a pena! "
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Minha insônia insistente
que faço eu pra dormir?
Acendo o cigarro, dou-lhe um trago
e nada do sono surgir!
Penso então, em tomar um calmante
mas o da noite passada,
ainda me marca o semblante.
Efeitos colaterais, é o que resta
da pequena pílula ingerida às pressas!
Vou ao fogão, preparo um café,
a tática é contrária, vou me por de pé!
Pego na caneta, bloco de anotação
e escrevo isso que você lê, então!
(Jaque de Barros)
O bando!
botando eletrônico ou até acordeão.
No meio da nuvem preta, que foi feita pelo verde
cantando, improvizando discursos com o dom!
Somos nós unidos, precisos, alegres
na minha bolsa só trago um violão.
Corre menino na rua, saia moça na janela
querem ver nosso bando cantando à regressão!
Saímos de onde estamos, estávamos,estaremos
com a mesma alegria da canção final
onde na letra há a intença presença
da obra mais prima feita num carnaval!
(Jaque de Barros)
terça-feira, 7 de abril de 2009
Solar !
O sol, à ama
(Jaque de Barros)
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Ciúme
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Bolinha de gude!
Gosto muito de você leãozinho!
vem um som, assim assim
mais parece, dim-dim-dom
isso não agrada a mim!
Tento de novo bater
incremento: dam-dam-dê
claro que, não fica bom
nem mesmo com iê-iê-iê!
Então, pego na revista
vejo o primeiro versinho
acho engraçada a música
que fala de um leãozinho!
Ah!
Como eu gosto de Caetano!
(Jaque de Barros)
Navio
com as ondas que agitam
ele pensa, e anseia
logo passa, com a brisa!
Chega pertinho da proa
olha o mar; como está lindo!
Percebe uma gaivota que voa
deseja também, ser passarinho
Assim sendo voaria
sem rumo, rota, destino
apenas seria o vento
a traçar os seus caminhos
(Jaque de Barros)
terça-feira, 31 de março de 2009
Cores!

Eu via o que ninguém via
as cores do mundo em você!
E tinha o que ninguém tinha
disposição em te entender!
Sabia o que ninguém sabia
e isso começou doer
Vinha quando me pedia
vivia só para você!
Por isso, agora não me lembro
quando deixou de ser assim
Hoje, estou bem comigo mesma
enxergo o colorido em mim!
(Jaque de Barros)
segunda-feira, 30 de março de 2009
Respiração
Todos gritam!
Falam, falam, nada dizem
Não se ouvem, e se atingem
Onde eles guardam o silêncio?
Em suas bocas só há babas
que envolvem suas línguas
Gritam, gritam, falam, falam!
Não conhecem o silêncio.
Me abalo!
como podem? Falam, falam
Eu não posso! Também grito!
Calam-se tórpes, estúpidos
não percebem o que fazem?
Falam, falam, e são surdos?
Saiam todos, fiquem os mudos!
sexta-feira, 27 de março de 2009
!
os meus diários dessabores.
Nem mesmo a menor ferida,
por amores anteriores!
E assim, eu levo a vida,
inventando novos sons,
pensando outras saídas
descontando, no meu dom!
Ilusão do tempo
quinta-feira, 26 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
Descoberta!
Mas que depressa tirei o pó do violão
ajeitei-o em meu colo.
Daí o susto, não tenho dom!
Pensei em te fazer uma poesia,
peguei papel, a pena molhei na tinta
Aí tracei um "A", "A" de amar,
e descobri, não sei rimar!
Pensei então, te retratar!
Comprei pincéis, brancos papéis
e fui te ver, e ao chegar
achei as rimas, nesse olhar!
Sou poeta!
Exatidão das horas!
Em palavras e menções a mim mesmo
Solitário, moribundo, eu padeço.
E como é triste o padecer!
Observo o sol que está lá fora!
E ele vai! Aqui, eu fico!
As palavras também continuam,
e me inundam, me entorpecem
me alucinam!
Quando percebo, a aurora.
Então respiro. Profundamente!
Me faço um gigante!
Levando, sacudo resquícios de frases
que restaram em minha roupa
Sem mais delongas, as deixo a esmo!
Saio!
segunda-feira, 23 de março de 2009
Descrença!
Rumo à vitória!
sexta-feira, 20 de março de 2009
Poema da repetição!
que me restou, foi esperar
Que passe logo, mês, e ano
aqui sentado, a esperar!
E eu, espero!
Que algo chegue,
não sei o que
nem o porque
Aqui eu fico
só desejando,
e esperando.
Que mais fazer?
Como se um dia,
tivesse visto, até vivido
sei lá, meu Deus!
Ando confuso, só esperando
olha o esperar, querendo vez!
E desses dias, de angústia e dor
o que me resta? morrer de amor?
Isso não sei, somente espero,
cabe dizer, que muito quero!
Mas o que é?
E quanto falta?
Será que deixam
na minha porta?
só mais um dia?
Talvez um mês?
Vivo esperando (mais uma vez!)
(Jaque de Barros)
quarta-feira, 18 de março de 2009
Vagas
.
Lavrador, bombeiro, prostituta
achou que só você eu compraria?
Escritor, motoboy, cachaceiro
(Jaque de Barros)
segunda-feira, 16 de março de 2009
O garoto!

O garoto, não quer te conhecer!
(Jaque de Barros)
Todo dia carnaval!

Mulheres que despertam amor
fosse em campos, ou quintais
(Jaque de Barros)
domingo, 15 de março de 2009
Como posso eu?
como pode ser?
Sentir o calor do corpo,
como posso eu?
Sorrir, ao pensar num rosto,
se não posso ver,
Um arrepio, no pescoço,
como pode ser?
O toque, logo no dorso,
como posso eu?
Sentir do beijo, o gosto,
se não posso ter!
(Jaque de Barros)
JAH!

Como já disse o poeta,
basta que queira vê-lo
ele está sempre por perto!
Jah, vive!
Não o evite mulher,
Por que ele não se impõe
só o verá se quiser
Jah, vive!
Eu sou o seu herdeiro
ele me caricia,
passa-me a mão,
nos cabelos!
Jah, vive!
Disso nunca duvidei
porque em dias de caos
na sua mão eu segurei!

o que passei nesses dias?
No quanto eu quis desistir
e quando ao tentar, eu sofria!
E se eu citasse os poetas,
será que entenderia?
Talvez se fizesse um soneto,
como Vinicius faria!
Mas se continuasse latente
a sua ignorância inocente
o meu amor, findaria
sou um poeta descrente!
Entretanto, como é possível?
Poetas vivem de amor,
mesmo que não recebam
e isso lhes traga a dor!
Jaque de Barros
Palavras
sábado, 14 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
Aprendiz de poeta!
querer explicar com palavras
o que há muito a boca cala
o que há muito me é fadado
O amor já condenado
lá nas selas do sentir
com o silêncio de guarda
e seus olhos a seguir!
Jaque de Barros
Redenção!
em menos de duas semanas.
eu não recordo o olhar,
da voz não há lembranças!
Já havia passado por mim
e eu sequer me atentei
se já trocamos olhares,
isso realmente não sei!
Amigos há em comum
lembranças do mesmo lugar
também foi comum a nós
lá não poder ficar!
Isso é o rodar do mundo,
alguém me disse, assim:
"Jaque fique tranquila,
para a surpresa não há fim!"
Ao amigo Tato!
Poeta, que faço eu?
me mostra poeta, a luz
que corta esse céu azul
o manto, como escreveu!
Poeta, mostre um caminho
diga-me como poderei,
seguir como tu, sozinho
fazer-me do nada, rei!
Poeta, quais as estradas?
montanhas que escalou?
as camas em que deitou?
mulheres que abraçou?
Poeta, e as palavras certas?
diz, para quem deixá-las?
será melhor eu também,
apenas ao vento herdá-las?
quinta-feira, 12 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009

Não sei como aguentam,
as finas canelas
Faz bagunça no meu coração
com o vento da saia
que chega no chão
A sandália de couro, é velha
mas casa em seus pés
estão sujos de terra
Reparei agora nas mãos
usa um anel de coco
que me lembra carvão.
E aquela flor no cabelo?
é de um colorido,
até sinto o cheiro
Só espero o reggae acabar
terça-feira, 10 de março de 2009
Políticos!

junto com ursinho pimpão
de estimação
segunda-feira, 9 de março de 2009
Mudança de rumo

erguesse minha cabeça,
Assim achasse um lugar
com muitas caiçaras nuas
gritando a me instigar
pedindo aquilo que é gênero
querendo se envenenar
E as forças do acaso
me carregasse para longe
por caminhos muito turvos
que se perderam do horizonte!
Jaque de Barros
Quero te contar
Dos passos que dei até hoje,
desde a primeira carícia
até as damas das noites
O que faltou te contar?
Coisas da semana passada
desde as caminhadas que fiz
aos temperos das saladas
O que faltou te contar?
O dia que tive ontem
desde o nó da gravata
até o cansaço ofegante
O que faltou te contar?
Da minha falta de sorte
desde o despertar desses dias
até o chegar da morte!
Jaque de Barros
domingo, 1 de março de 2009
A explicação!
vontade te toda hora te ver,
ver, se agora me ama,
ama, meu jeito de ser.
Ser mais direta , impossível
Impossível tentar te explicar
Explicar, eu tenho tentado
tentado provar, te amar!
Amar é o que todos te dizem
Dizem para lhe enganar
enganar a figura inocente
inocente? Me pego a pensar
Pensar em tudo que faz,
faz e tem feito esses dias,
dias que me são vazios
vazios sem sua companhia!
Jaque de Barro´s
confusa!

deveria evitar seu olhar
sabia ser profundo o bastante
para fazer minha alma afogar
E tudo está tão confuso
isso tenho tentado explicar
mas logo me vem o medo
ao pensar que não vá aceitar
Eu não tenho contado os segredos
aqueles que estão bem ocultos,
tão distantes para que eu mesma
não os ache quando preciso
Percebi que percebe isso de tudo,
tenho visto você me evitar
Mas te digo, que não é preciso
agora o plano, é não te amar!
Jaque de Barro´s
Cá pra nós!
e você? o que fazia?
vi, que não me ignorava
penso: era ironia!
Quando resolvi falar
você, sequer me olhou
só queria escutar:
o sonho não acabou!
Sei, é brega tudo isso
mas também já não importa,
pois não tenho compromissos
não há quem me feche a porta!
Jaque de Barro´s
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Aqui jaz
Rota cinco,
na quinta avenida
um grande descuido
lhe abre ferida
Sapato furado
passos agitados
e isso atrapalha
a respiração
Derrama o choro
com mesma aflição
um carro passando
faz tremer o chão
Olha em volta
temendo ser visto
alívio ao ver
que gente não há
E vê o reflexo
no que saca do bolso
fica mais assustado
ao perceber seu rosto
Pensa em correr
fugir sem ter onde
mas logo se lembra
do que ali o trouxe
Então continua,
pisando mais leve
como se estivesse
sobre um azul céu
Assim, abre a porta
ainda emperrada
logo chega a sombra
de quem tanto amava
Percebe que treme
sentindo o medo
passar pelos dedos,
e dispara o brinquedo
No chão, logo o rio
vermelho de sangue
Ali, jaz a história
de dois jovens amantes
Jaque de Barro´s
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
O bêbado na valsa!
Na estação

percebo hoje, o porquê de ser assim
há correntes invisíveis nos meus pés
elas fazem,que eu não possa te seguir
Não pense, que invento tudo isso
evitando assumir todos os riscos
Saiba, tenho sofrido esses dias,
sangro a cada frase sua de ironia
Juro, me esforcei para conseguir
por isso, a insistência nesse plano
Só temo que amanhã você acredite
que a vida que tivemos foi um engano
Eu sei, é inevitável sua partida
pois comigo projetou uma nova vida
acho justo, que tu queira começar
mesmo eu, não assumindo meu lugar
Por ser covarde, seguro agora essa caneta
minhas lágrimas que marcam toda a seda
não poderiam jamais lavar sua humilhação
por eu tê-la deixado, esperando na estação
Eu quero ir!
Mas, não posso.
Eu quero ir!
Não consigo.
Eu quero ir!
Há correntes.
Eu quero ir!
Meu martírio
Jaque de Barro´s
domingo, 15 de fevereiro de 2009
À Lurdes!
sei tem faltado grana
faça uma lista de coisas
te faço uma compra bacana
Pode trazer as crianças
e deixo que me chamem de pai
eu não me importo com isso
me sinto só, quando se vai
Lurdes, não se preocupe
com nada, do que andam dizendo
é maldade dessa gente
que cultiva ódio e veneno
Prometo mudar sua vida
pode abandonar tudo
agora é minha rainha
governará o meu mundo!
Jaque de Barro´s
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Ou seja: cerveja!

Nada anormal,
lá embaixo, ainda carros
na tv, ainda tolos
aqui em cima, ainda choro
quem procuro? um consolo!
Nada anormal,
os mendigos, ainda dormem
o burguês, ainda consome
aqui em cima, as mesmas lágrimas
quem derrama? o mesmo homem!
Nada anormal,
serenatas, ainda cantam
primavera, ainda chega
aqui em cima, um copo cheio
quem me ajuda? a cerveja!
Jaque de Barro´s
Tanto faz!
só espero o momento crucial,
para jogar minhas verdades fora
e as lembranças, os presentes de natal
Por muito tempo, arrastei nossa história
fui adiando, o que já não dava mais
agora vejo, esse foi meu outro engano
estou indo embora,eis meu adeus,
pois tanto faz!
Jaque de Barro´s
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Nada
correndo pros lados aflitos
há os que ainda se enganam
não tenho respostas à nada
também não penso em ninguém
Jaque de Barro´s
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Cada vez que brigamos...
me desfaço,
me torturo,
nada aturo,
não me acho!
Cada vez que brigamos,
me odeio,
me alardeio,
nada anseio,
sem ser tu!
Cada vez que brigamos,
me engano,
me sangro,
nada ajuda, e
mais te amo!
Jaque de Barro´s
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
O roteiro de sempre
nunca seria assim
eu não sofreria de novo
que era o melhor pra mim
eu confiei em você
te fiz o meu senhor
e olha como me paga
com mais mentiras e dor
já deveria saber
garotos são mesmo tolos
nunca mudam o roteiro
insistem no mesmo jogo
nessa não caio mais
vou tomar uma medida
agora, somente eu
serei o centro da minha vida!
Jaque de Barro´s
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
E de novo: a loucura

Isso devo confessar
Basta que me sinta em apuros
Que ela começa a aflorar
E acho loucura falar sobre isso
É minha estranha obsessão
Como se ainda segurasse o revólver
E me visse sangrando no chão
Brindemos os que não pensam nisso.
Aliás, assim são meus amigos.
Por isso os acho tão chatos
Mas ainda me fazem mais vivo
Comecei falando em loucura
E pareceu ter saído do foco
Mas se ler com bastante atenção
Verá que esse foi meu propósito!